terça-feira, 14 de abril de 2009

O Deus Invisível!

Ao estudarmos, com toda reverência e temor, a pessoa de Deus, podemos ver, dentro da sua natureza e dos Seus atributos de grandeza, Sua espiritualidade. Conforme nos mostra João 4. 24: "Deus é espírito...". Mas com essa passagem vemos a definição de que O Senhor, por ser espírito, não pode ser experimentado pelos cinco sentidos. Aqui eu vejo um problema.

Em 1 Tm 1. 17 nós vemos que realmente nosso Deus é invisível. Ele é espírito e também invisível. Mas, por isso, os homens não poderão se desculpar por não poderem ver a Deus, nem ter uma experiência com Ele, porque nós podemos sim prová-lO através dos nossos sentidos.

Todas as vezes que vemos Deus agindo através de uma situação difícil, que O ouvimos através de uma exortação de uma irmão, que falamos com Ele na certeza de que nos ouve, que sentimos na pele a tristeza pelo pecado, ou o calafrio ao sentirmos o Seu toque.

"Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória, pelo séculos dos séculos, amém!" 1 Tm 1. 17

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os Escondidos!

Com escondidos eu quero me referir ao significado da palavra apócrifo. Os livros apócrifos hoje, somente estão contidos na Bíblia católica. Eles nunca foram aceitos anteriomente ao concílio de Trento(1546). Estes livros estão fazem parte do Antigo testamento católico. Mas na história, Josefo, grande historiador, comenta que os judeus somente aceitavam como inspirados ou sagrados 22 livros no AT, que são exatamente os 39 que temos hoje, exceto na coleção católica. A diferença entre os 22 e os 39 está na divisão. Os judeus dividiam em formas literárias diferentes das nossas, mas eram os mesmos livros.

Estes livros não são citados em nenhuma outra parte da Bíblia, nem por Cristo, nem pelos apóstolos. Os pais da igreja não os aceitaram como inspirados e o rejeitaram para o cânon, exceto Agostinho, porém ele reconheceu que estes livros não possuiam autoridade.

Não podemos hoje aceitar livros como esses e utlizá-los como inspirados por Deus. Temos toda a Bíblia que é coesa, e possui uma mensagem que é única: a ação de Deus para salvar os homens pecadores!
Amém!

Razão, Revelação e Inspiração

Hoje a razão questiona a revelação
Mas a razão com razão traz a questão:
Teria Deus com razão dado a revelação?
Mas poderia a razão ter razão sem revelação?
Deus se mostrou pela revelação
Para que a razão tivesse alguma razão
Pois jamais teria razão a razão
Se não fosse a revelação

Mas como a revelação tornou-se razão?
Foi através da inspiração
Deus deu orientação a razão
Para com exatidão escrever a revelação
Mas, mesmo com a divina direção
Ainda possuia razão a razão
E sim, escreveu tudo com exadidão
Para que não faltasse nada da revelação

A Matemática da Inspiração

Muito discutem sobre a inspiração, como ela foi dada, até que ponto vai, qual a sua extensão. Talvez, uma forma prática e matemática que possamos expressar a inspiração pode ser montada na seguinte equação:

Mateus 5.18 + (Gálatas 3.16 + João 8.58) + (João 5.46 +
2 Pedro 3.16) + 1 Timóteo 5.18 = 2 Timóteo 3.16


Separemos os termos e avaliemos cada um deles:

Mateus 5.18: O senhor Jesus mostra como é importante cada letra da lei (ou a Escritura (Bíblia) daquela época), até as suas partes menores.

Gálatas 3.16, João 8.58: Nessas duas passagens nós podemos ver a importância das palavras, ou o jogo de palavras. Na primeira, Paulo mostra como foi inspirado a palavra no singular (descendente) e a importância de ela estar no singular. Na segunda, Cristo parece cometer um erro gramatical, "...antes que Abraão existisse, EU SOU." Não deveria ser EU ERA. Não, pois ele mostrava ali sua divindade. Consequentemente a importancia da conjugação no presente.

João 5.46, 2 Pedro 3.16: Aqui vemos uma porção maior: livros. No primeiro verso, Jesus se refere a Moisés, ou seja, seus escritos, ou seus livros, como Escritura. No segundo verso, o apóstolo Pedro toma os escritos do apóstolo Paulo e os compara como Escritura.

1 Timóteo 5.18: Aqui vemos em um único verso a inspiração de uma passagem no AT e uma no NT, ou seja, os testamentos. Paulo diz que todas as duas são Escritura.

2 Timóteo 3.16: E, o final, toda a Escritura é inspirada por Deus.

Podemos ver a progressão que a própria Bíblia nos mostra sobre sua autoridade divina.